terça-feira, 24 de maio de 2011

Já passou...

É à noite, durante os sonhos,
que te encontro, cruel e pálida, perfumada e bela,
em pó ou em pedra.



Não me abandonas nem à noite,

entorpeço-me do teu cheiro
(e nem penso que é de morte).




A quem sonha não é permitido
acordar-se a si mesmo
banir de vez esse bocado de vento.
Isso, que de cura vira tormento
Isso que, de longe, nem é alimento!

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