quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
Parabéns, meu bem
pelo seu
pelo nosso
pelo aniversário
de nascimento
casamento
vida
e morte.
Parabéns por estar vivo
depois de tanta maldade
que lhe fiz provar.
Na sala de estar
não tem mais nada
virou cozinha
e não vivo mais sozinha
tenho mãe para cuidar
ah... não tenho portas para conversar...
Parabéns, meu bem, e
Perdoe
pelos sonhos mal sonhados
pelas dores escondidas
e as contas do mercado
Perdoe, também
pelas mentiras de mentira
pelas caras e bocas femininas
de quem não vivia para si
mas para quando você estacionava
o carro e chegava em casa
Perdoe pelos filhos
vieram tantos
e casamos para ir à capital.
Perdoe pelos apelos
pelas tatoos e pelos quadros
os quais, "sem ovos, não sabia pintar".
Perdoe essa professorinha
de escolinha
que escolheu não crescer.
E parabéns pela força
de suportar-me
de cama a louça
sempre por fazer.
Digo que jamais lhe esqueço
não pelos filhos
não pelo endereço
mas pelo apreço
que lhe tive...
que te dei meu berço
esqueci origens
esqueci de mim
desdenhei de tudo
Você foi meu mundo.
Parabéns.
Somos todos leões nesta arena.
Todos somos moeda de prata. Se bem que o miolo é de bronze.
Somos tristes párias bem vestidos pro funeral da última das vaidades... a alegria!
Somos aquilo que corrompe e apedreja a boa ação da obediência...
Somos vilões da desobediência!
Nesta arena, todos somos leões e comemos comemos uns aos outros para os outros.
Somos os autores da matança de outros para alimentar nosso espírito vaidoso. Somos atores de nossa própria gula de preconceito e pouco caso.
Seremos filhos bastardos daquilo que nos criou? Deccerto não foi o amor. Pensamos que sabemos podemos compreendemos mais que todos.
Mas no fundo somos quaisquer outros, inundados de uma falsa cultura, descaso de nossos e outros corpos que nem mereceríamos tocar ou ser tocados se nos fosse revelada nossa verdadeira face.
Todos somos moeda de prata. Se bem que o miolo é de bronze.
Somos tristes párias bem vestidos pro funeral da última das vaidades... a alegria!
Somos aquilo que corrompe e apedreja a boa ação da obediência...
Somos vilões da desobediência!
Nesta arena, todos somos leões e comemos comemos uns aos outros para os outros.
Somos os autores da matança de outros para alimentar nosso espírito vaidoso. Somos atores de nossa própria gula de preconceito e pouco caso.
Seremos filhos bastardos daquilo que nos criou? Deccerto não foi o amor. Pensamos que sabemos podemos compreendemos mais que todos.
Mas no fundo somos quaisquer outros, inundados de uma falsa cultura, descaso de nossos e outros corpos que nem mereceríamos tocar ou ser tocados se nos fosse revelada nossa verdadeira face.
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